Mural dos Recados

terça-feira, 19 de julho de 2011

Jogos lúdicos de Voleibol

Manter a área livre
Material: Balões
Rede de voleibol ou elástico ou cordão
Som com fita ou cd
Formação: Dois grupos

Organização: Solicitar ao grupo que se posicionem, cada um em uma área de jogo, separados pela rede. Cada participante de posse de um balão deverá enchê-lo.
Desenvolvimento: Com o início da música, todos os participantes deverão passar o balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para o seu campo. A cada interrupção da música o monitor efetuará a contagem. No momento da interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marca ponto.
Nota: O monitor deverá ir construindo as regras junto com os alunos, no momento em que forem ocorrendo às infrações.


Mina
Material: 1 bola de voleibol
Rede de voleibol ou elástico ou cordão
Giz ou fita gomada
Formação: Dois grupos
Organização: Os grupos ocuparão a área de jogo, sendo cada lado dividido em quatro partes, numerando-as da seguinte forma: zona de ataque números três e quatro, e zona de defesa, números um e dois.
Desenvolvimento: O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a pontuação realizada a partir da queda da bola nas zonas numeradas. Exemplo: a bola tocando o solo na zona de ataque três, vale três pontos.
Nota 01: O grupo deverá definir um número de pontos para a partida ser vencida, possibilitando as equipes a opção de ataques em determinadas zonas e dificultando o fechamento da partida pela necessidade de se atingir um número exato a partir dos pontos.
Nota 02: O grupo poderá, junto com o monitor, acrescentar regras como: a equipe que ultrapassar o número preestabelecido perderá dez pontos.
Nota 03 : A equipe poderá ir somando os pontos de acordo com o recebimento da bola. Exemplo: o participante recebe a bola na zona de número quatro, passa a bola para o participante da zona de número três, nisso todos deverão gritar a soma desses números, no caso, sete. E assim sucessivamente. Ganha o ponto que conseguir fazer mais “pontos”.

Basquetevôlei
Material: 1 bola de voleibol ou borracha
Formação: Dois grupos
Organização: Equipes disposta na área de jogo (quadra).

Desenvolvimento: O jogo terá início com a bola ao alto. A equipe de posse de bola, trocará passes, usando somente os fundamentos do voleibol (toque, manchete, levantamentos, saques, cortadas), tentando como objetivo fazer cestas.


Vôlei guiado
Material:1 bola de voleibol
Rede de voleibol ou elástico ou cordão
Pedaços de tecido (dois metros quadrados)
Lenços
Formação: Dois grupos
Organização: Os grupos formarão quartetos, sendo que dois participantes terão os olhos vendados. Cada quarteto com um pedaço de tecido. Os participantes de olhos vendados deverão estar em pontas opostas do tecido.
Desenvolvimento: O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada com o tecido. A bola poderá dar um toque no chão.
Nota: Juntos, monitores e participantes poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades.


Voleibol com rede móvel
Material: 1 bola de voleibol
Elástico
Formação: Dois grupos
Organização: Solicitar dois participantes, para, de posse do elástico, dinamizarem a rede móvel, os grupos deverão sempre ocupar lados opostos do elástico, independente do espaço de campo de jogo.
Desenvolvimento: Usar a dinâmica do jogo de voleibol, com os participantes trocando passes para o envio da bola para o campo adversário. A rede irá mover-se nas diversas direções da área de jogo, variando de tamanho e possibilitando grandes e minúsculas áreas de jogo para as equipes.
Nota 01: Os participantes deverão ocupar sempre a extensão da área de jogo e o prolongamento do campo.
Nota 02: O monitor deverá possibilitar a inclusão e retirada de regras por parte dos participantes.

Voleibol de apoio
Material: 1 bola de voleibol
Rede de voleibol ou elástico ou cordão
Formação: Quatro grupos
Organização: Dois grupos em cada área de jogo, sendo um dentro e o outro ocupando as laterais e fundos da área.
Desenvolvimento: Após o saque, a equipe que recepciona, tenta devolver a bola para o campo adversário. O grupo que se encontra fora da área de jogo (laterais e fundos da quadra) participa do jogo, devolvendo as bolas que forem para fora, para o seu campo, oportunizando, ao grupo, nova tentativa de passar a bola para o campo adversário. Caso a equipe que saca marque ponto, os participantes de fora da equipe que sofreu o ponto invertem os papéis com o grupo de dentro, ou seja, quem estava jogando dentro da quadra passará a jogar fora da quadra e vice versa.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Jogos Cooperativos

ESCRAVOS DE JÓ DIFERENTE
OBJETIVO GERAL: Observação da importância da participação no grupo e do compromisso com seus objetivos.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Cantar a música, passando os objetos sem errar.
COMO APLICAR:
 - Forme um círculo no chão com todas as pessoas presentes. Distribua as peças a serem passadas (caixas de fósforo, bloquinhos de madeira, etc.).
- Explique que vamos fazer o jogo três vezes seguidas: a primeira, cantando a letra; a segunda, cantando "lá-lá-lá-lá"; e a terceira, em silêncio.
- Cada vez que o grupo errar, irá se dividir em dois. Isto ocorre sucessivamente até que se tenham apenas duplas ou trios jogando.
- Agora, proponha que os grupos se unam e tentem conseguir chegar ao fim sem errar.
- Processamento do jogo: Como cada um se sentiu? Qual a importância de todos colaborarem? E outros comentários que surgirem.

NÓS HUMANOS: JOGO COOPERATIVO
OBJETIVO GERAL: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe
OBJETIVO ESPECÍFICO: Desmanchar um nó feito com pessoas.
MATERIAL: Nenhum.
COMO APLICAR:
-Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto pra si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”, etc.
- Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO.
- Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.

RUA E AVENIDA (PEGA-PEGA HUMANO)
Material Necessário: Nenhum                                                   
Objetivo: Trabalhar reflexo, atenção, concentração e rapidez. Criação de estratégia, enfrentamento de novas situações, empenho, perseverança.
Desenvolvimento:
• Escolher duas pessoas (uma pra ser o “pegador” e a outra o “pegado”) as outras são os obstáculos. 
• Formar várias fileiras horizontais e verticais com as pessoas “obstáculos” com braços esticados como “Jesus”. 
• Inicia-se um “pega-pega” por entre as pessoas “obstáculos”, de forma que os mesmos não podem ser encostados.
• O pegador tem o poder de mudar a posição das pessoas “obstáculos” falando RUA ou AVENIDA. Quando o pegador disser RUA, todos os obstáculos se viram automaticamente para a direita, mantendo os braços esticados e, desta forma irão fazer a fileira na vertical. Isso irá dificultar o pega-pega!
• Para terminar, abrir para compartilhar sensações, idéias, etc.

A FORTALEZA
Material Necessário: Nenhum
Objetivo: Trabalhar o sentimento de equipe e o trabalho em grupo.
Desenvolvimento:
- Formam-se dois círculos concêntricos de participantes.
- Cada círculo tem idêntico número de participantes.
- No círculo de fora, os integrantes ficam de mãos dadas.
- O jogo implica em que o círculo de dentro ultrapasse o círculo de fora e, para isso, contará com um minuto. (ou tempo definido pelo grupo)
- O círculo de fora, naturalmente, tratará de impedir a saída dos adversários.
- Terminado o minuto, contam-se quantos conseguiram sair.
- Depois se invertem os papéis.
• Para terminar, abrir para compartilhar sensações, idéias, etc.

JOGO COOPERATIVO – “DE PESSOA PARA PESSOA”
O focalizador diz aos participantes como deverão se movimentar: Andando normal; Andando de costas; andando apressado; etc.
Em determinado momento o focalizador diz aos participantes para “colarem” as partes do corpo como: Bumbum com bumbum; nariz com nariz; nariz com joelho (os dois); etc.
Participantes tocam tais partes. Ao se juntarem em pares para colarem as partes do corpo, não deve sobrar participante sem par.
Quando o focalizador disser: ”De pessoa para pessoa”, todos deverão se abraçar, só que o focalizador procurará abraçar alguém. Então quem ficar sem parceiro será o novo focalizador, levando a uma liderança circular.

Então recomeça o jogo com o novo focalizador. O objetivo aqui é circular a liderança, mostrar que essa posição nem sempre é confortável quando a ocupamos. O jogo continua enquanto houver interesse.

JOGO COOPERATIVO - DANÇA DOS CRACHÁS
Material: Crachás com comandos escritos.
Desenvolvimento: Todos formando um grande círculo. O facilitador entrega um crachá para cada participante.Os participantes devem deixar o comando voltado para o peito. Ao som da música todos devem dançar. Cada vez que a música parar, os participantes devem um de frente para o outro. Cada participante da dupla deve executar o comando do crachá da outra pessoa. E assim sucessivamente.

Sugestões de comandos:

  • Dar uma voltinha;
  • Abraçar o colega;
  • Apertar a mão do colega;
  • Fazer uma careta engraçada;
  • Bater palmas;
  • Pular amarelinha;
  • Brincar de lepoteca com o colega;
  • Dar tchauzinho pro céu;
  • Miar como um gatinho;
  • Imitar um passarinho;
  • Pular como um sapinho;
  • Imitar um robô;
  • Sorrir para o colega;
  • Dizer “Boa Tarde!” para o colega;
  • Piscar os dois olhos;
  • Balançar o corpo;
  • Fazer o barulho do trem;
  • Dizer “Você é legal!” para o colega;
  • Girar a cabeça;
  • Bater os pés.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Brinquedos Cantados

Os brinquedos cantados (ou brincadeiras cantadas) representam uma das formas mais elementares de atividade lúdica, puramente recreativa. Além de auxiliar no desenvolvimento do corpo, elas influenciam diretamente em valores que a sociedade atual está procurando resgatar, como cooperação e compreensão dos colegas.
A seguir algumas sugestões de como ensinar uma brincadeira cantada.
01- Para ensinar a letra da brincadeira, o professor deve enunciá-la com clareza, comentando sobre seu conteúdo, suas origens, sua história. Se houver palavras difíceis, é necessário que o professor explique-as e depois, juntos, conheçam também a forma correta de pronunciá-la.
02- Para ensinar a melodia, o professor deve cantar a música, fazendo com que os alunos atentem para a melodia. Depois, o professor deve repeti-la e pedir aos alunos que cantarolem, com suavidade, com clareza e sem gritar.
03- Para ensinar a movimentação, geralmente basta o professor exemplificar, procurando não deixar nenhum aluno de fora.
04- Para a globalização: quando os alunos já conhecerem a música e a movimentação, o professor pode propor que a brincadeira inicie.

Fonte: Coletânea de atividades de Educação Física para o Ensino fundamental

Segue abaixo algumas sugestões para serem trabalhadas nas aulas:












segunda-feira, 28 de março de 2011

Jogo ou brincadeira? Eis a Questão! Serão sinônimos ou existem diferenças entre eles?

Desde que as atividades lúdicas começaram a ser pesquisadas e valorizadas por estudiosos do desenvolvimento infantil, estabeleceu-se a dificuldade em conceituar os dois termos, principalmente em nosso país, por conta da língua portuguesa em que brincar e jogar são sinônimos - lembrando que a palavra "brincar" só existe no nosso idioma. 
Peteca
Se quisermos, porém, para fins didáticos, estabelecer as diferenças e semelhanças devemos analisar alguns aspectos dos dois termos. Os especialistas afirmam que o brincar é essencial porque é brincando que o ser humano se mostra criativo. Ele significa espontaneidade, liberdade, imaginação, prazer e movimento. Brincar representa ainda a expressão cultural da criança sendo o oposto do trabalho. A brincadeira exprime as relações entre a criança e o brinquedo e das crianças entre si e com os adultos.
Tanto os jogos como as brincadeiras são expressões da cultura da infância. Os primeiros, por serem mais estruturados, foram objeto de estudo de especialistas do desenvolvimento infantil, como Piaget que os classificou em jogos:
Pular corda
  • De exercício ou ativos (correr, pular corda, jogar bola, etc.);
  • Simbólicos ou faz-de-conta (brincar com bonecos, contar histórias, casinha, etc.);
  • Com regras (jogo de damas, trilha, dominó, esconde-esconde, e outros);
  • De construção (blocos de encaixe, terra, argila, massinha, etc.).

Ao lado de outras necessidades básicas, as crianças precisam de tempo, espaço, companhia e material para brincar. Quanto mais experiências lúdicas para criar, construir e experimentar, mais desenvolvem a sua imaginação e consequente aprendizagem. Por ser uma atividade social, brincar também precisa ser aprendido e a família e a escola são os ambientes ideais para que isso aconteça. A preocupação excessiva do educador, com o aspecto pedagógico do jogo, pode causar o desinteresse da criança, lembrando que jogos e brincadeiras precisam de adesão espontânea por serem realmente efetivos no seu aprendizado.
Amarelinha
Tanto as brincadeiras espontâneas quanto os jogos dirigidos são parte integrante do universo infantil e estão diretamente associados ao seu estágio de desenvolvimento e ao ambiente cultural em que se inserem. Os bebês aprendem a brincar e a jogar com suas mães e com os adultos que delas cuidam. Crianças pequenas desenvolvem essa aprendizagem com os adultos e com outras crianças maiores e, quando vão para a escola, esta passa a ser um ambiente privilegiado onde podem desenvolver, com a mediação dos educadores, tanto as brincadeiras como os jogos com regras.

À medida que crescem, as crianças representam a sua visão de mundo, incluindo os valores éticos, pelo uso dos brinquedos e a sua participação nos jogos. Assim, aprendem a espera sua vez, a respeitar os acordos estabelecidos, descobrindo novos usos para o mesmo material. As regras estabelecidas para os jogos estão, muitas vezes, relacionadas à cultura dos jogadores e podem mudar de acordo com os grupos que estão jogando, o que não invalida a sua autenticidade.

Fonte: Revista Professor Sassá, Anoll nº 10.